Eu não sei...

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei por que moro ali
Eu não sei por que estou
Eu não sei por onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo
Só sei que o mundo vai de lá prá cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem.

Vanessa da Mata, lindo...

Ah... pois é...

Queriam sol não era? Mas o S. Pedro abanou a cabeça e disse: "Então as lojas estão cheias de roupa de Inverno... Têm de vender. Há tanta gente que já abriu os cordões à bolsa e tem roupa para estrear... Bora usar as gabardines e os chapéus-de-chuva novos..."
O pior é que continua calor e ainda não larguei os chinelos. Logo, quando chove, molho os pés e não é agradável. Não apetece calçar as botas e sapatos fechados porque ainda apetece ter os pés ao fresco. E as camisolas de mangas compridas? Está calor! Que raio! Que indecisão!

Adoro trovoada...

Nunca é de mais referir que adoro trovoada... A sensação de uma estar a aproximar-se é fantástica. E depois adoro os relâmpagos... humm acho que vou mudar de carreira... talvez!?

Tive um acidente...

Pronto... eu sei que sou distraída... que me esqueço das coisas... mas desta vez foi muito mau. Fui para o Algarve num dia em que tinha muitas coisas para fazer antes de ir: ir ao centro de emprego, acabar de arrumar a mala, pôr os pássaros na garagem, arrumar o carro, deixar tudo limpo, despejar o lixo... enfim um monte de coisas anes de ir apanhar o comboio. De manhã, vi que tinha de passar a roupa a ferro logo, desliguei a extensão para ligar o ferro... e esqueci-me de o desligar. O problema foi que na extensão estava ligada a arca com carne lá dentro. Fui-me embora nas calmas e pensei: "Consegui fazer tudo!" (excepto a cama porque não tive tempo e não era uma coisa prioritária).
Óbvio que quando cheguei a carne estava estragada e... posso dizer que sei como cheiram os corpos em decomposição. Horrível! Já lavei a arca 3 vezes... e o cheiro permanece para não me deixar esquecer o que esqueci. Vou continuar a lavar...

Nota mental: quando tiver de ir para algum lado e a casa ficar fechada, levo o carro pois posso ir quando quiser, à hora que quiser e escuso de fazer tudo à pressa. Para além de depois poder ter o meu carrinho para dar as minhas voltinhas.

Tou de volta...

Depois um certo afastamento do meu blog finalmente tomei coragem e voltei... Sentia saudades de escrever e disseram-me "Pq não escreves?". Pois bem estou aqui de volta. Pronta para mais uma aventura na blogosfera...
Vou criar uma rubrica semanal: Frase da semana.
A desta semana é-me trazida pelo velho radio do carro do meu pai, cantada por esse grande mestre da música portuguesa o Jorge Palma.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim...

Faz-me pensar a quem será que me vou encostar...

Vindo de uma aluna minha...

-Oh professora sabe porque é que o livro de Matemática disse ao livro de PortuguÊs que se ia suicidar?
-Não...
-Porque tem muitos problemas...

Sinto-me a Carrie Bradshaw

Comprei um portátil novo! É lindo! Agora posso escrever, e escrever, e preparar aulas com muito mais empenho e vontade! É daqueles instrumentos de trabalho que dão um jeitão quando vamos para a escola e passamos lá tardes inteiras à espera da reunião que é só ao final da tarde. Ou então para utilizarmos naquelas escolas onde existe um computador do século XIX para quarenta docentes. Também dá jeito para quando queremos mostrar um DVD todo educativo aos nossos alunos e as salas não têm leitor ou a funcionária esquece-se sempre de trazer o leitor portátil. Ou melhor ainda para mostrarmos o ppt que demorámos 3 dias a fazer e pelo qual os miúdos não mostraram qualquer interesse pelo conteúdo, ligando mais ao desenhos e como eles se movem.

Mas a verdade é que fazemos um vistão quando vamos para as avaliações com os níveis no portátil em grelhas feitas no excel com as milésias a fazerem diferença entre nível 2 ou nível 3...

De qualquer forma hoje encetei diálogo com uma colega minha sobre este mesmo assunto: será que os professores realmente precisavam de portáteis? A verdade é que não, dá jeito mas não é imprescindível. Agora será que um computador com ligação à internet é imprescindível? Que raio! Claro que sim começando com o concurso que é feito on-line e as listas que também são colocadas on-line, não seria muito fácil para um professor deslocar-se todos os dias à biblioteca para ver se foi colocado ou não. Depois de colocado é obvio que o professor tem de fazer as fichas de trabalho, as fichas de avaliação e as grelhas de registos no computador. Para não falar que convém que um professor se mantenha actualizado em vários assuntos e saiba utilizar novas tecnologias para que as aulas sejam mais apelativas e interessantes para além de facilitar a aquisição e compreensão de certos conteúdos.

Agora a questão é a seguinte:

Se o estado paga todo e qualquer material utilizado nos serviços públicos não deveria também pagar o material que os professores utilizam ao longo do ano?

Tenho uma teoria...

Cá para mim a caixa de correio eletrónico do São Pedro deve estar superlotada e ele demora um bocado a ler as preces que lhe mandamos. As preces devem chegar ao céu via carta ou email e o coitado não deve ter mãos a medir para conseguir ler tudo. O ano passado tanto pedimos chuva que o S. Pedro que, coitado só agora as deve estar a ler, está a enviá-la toda junta. O fim-de-semana passado deve de ter sido de descanso para o S. Pedro pois não a enviou. Ou foi isso ou a máquina do tempo do S. Pedro avariou-se. No entanto agora deve ter chamado os serviços técnicos pois a chuva regressou em força, com direito a trovoada e tudo! ai... trovoada... O que eu gosto de trovoada...